COPE de Naviraí corre risco eminente de ser desativado

O Comando de Operações Penitenciárias (COPE), criado em Dezembro de 2017, é formado por Agentes Penitenciários que concluem o Curso de Formação que os torna capacitados para atuarem em situações específicas de complexidade. O COPE é responsável por realizar diversas atividades relacionadas à Execução Penal; este comando realiza ações diretamente ligadas à segurança de Unidades Prisionais, Escoltas de Alto Risco, Transportes Intermunicipais de presos, Combate à Rebeliões e procedimentos que envolvem detentos de alta periculosidade; além das operações de retomada da ordem e da disciplina em ambientes hostis.

O COPE trata-se da Tropa de Elite da Agência Penitenciária de Mato Grosso do Sul e tem a função de dar uma resposta enérgica diante de crises nas unidades prisionais e atuar em situações que apresentem alto grau de periculosidade dentro e fora das Unidades Penitenciárias.

Para melhor atender a sociedade, o COPE possui uma divisão meramente administrativa centralizada sob um único comando. Tal divisão resulta em polos de atuação nas cidades de Corumbá, Naviraí, Dourados e Campo Grande.

O objetivo dessa descentralização é proporcionar uma rápida resposta diante de uma crise em situações longe da capital e dar suporte de segurança para as pequenas unidades prisionais do interior do Estado. Estas ações resultam em celeridade e eficiência quando necessário.

O COPE possuía um polo na cidade de Três Lagoas, mas foi desativado por falta de efetivo e o polo de Naviraí pode ser o próximo a ser fechado. O momento atual do COPE em Naviraí é considerado crítico para uma resposta estatal numa hipotética crise. Essa instabilidade ocorre devido a ingerências da AGEPEN/MS, sendo assim, o COPE da Penitenciária de Naviraí corre o eminente risco de ser desativado.

Administradores da AGEPEN/MS estão retirando os agentes desse polo e deixando-os desguarnecido, sem nenhuma reposição. Com isso, inúmeras cidades do interior, como por exemplo, Bataguassu, Nova Andradina, Ivinhema, Amambaí e outras, correm o risco de sofrer negativamente com tal realidade.

Caso o COPE de Naviraí seja fechado, ressaltando que o risco de desativação é uma realidade, certamente as demandas judiciais, hospitalares e intermunicipais serão muito prejudicadas. Além disso, haverá o retardamento de cumprimento das diligências, uma vez que a ausência de efetivo torna ações simples de serem realizadas, humanamente impossíveis de serem cumpridas. Vale registrar que cada polo do COPE possui uma extensa área de atuação que acaba ficando sem funcionalidade e desguarnecida.

Conclui-se que ter o COPE em cada cidade estratégica do Estado representa um Poder Público forte, que responde com rapidez e eficiência, às investidas do Crime Organizado. Manter as estruturas de Segurança Pública funcionando adequadamente é uma ação que beneficia toda a sociedade Sul-Mato-Grossense.

FONTE: RÉGIS LUIZ DRT-1339/BOLETIMS

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